Ainda Procuro

Ainda procuro. Toda a perfeição do escrever que subjaz à verdadeira escrita. Não, na poesia há devaneio. O bem escrever que Hemingway pratica. Há de saber-se escritor para saber-se nessa escrita. Você o lê mil vezes e é como se os guizos desaparecem após o efeito das palavras. O conto mais simples descansa, pendurado, na ponta do iceberg. Vou vivendo neste prazer, além do que sei explicar, mas completo. Soube da verdadeira escrita antes de morrer.

Lin de Varga

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