Tenho tanto Sono

Tenho tanto sono, um sono de fuga, de não viver De esquecer qualquer gesto que me faça parecer vivo. Como se eu pudesse desaparecer em um sono improvável e, quem sabe, dizer: ” Sou, sou no crepúsculo, no findar eterno do sol, na chuva rasteira, no improviso de acontecer, sou no que no sono não tenho senão meu sono, o qual, eu peço, não haja sonhos, porque sonhos me fazem supor um viver.”

Lin de Varga

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