EIS QUE TRAGO O QUE SABE O NÃO MANIFESTO
SEM INTENÇÃO HUMANA
Escutar o verde, as árvores, os bosques, a relva. Nesta, há um frêmito, às vezes, mas escutá-la é ser nela, integralmente. Só de escrevê-lo, liberto-me da mente condicionada. Uma vida fora…
Não é a música que nos faz transcender. A atenção a ela é que nos permite estar na consciência; por isso, o bem estar produzido. Acontece com uns poucos livros e até com alguns raros filmes. É uma questão de limpeza. Se você se deu conta da consciência que É.
Como Gullar(1), vejo-me passar pelas ruas da cidade; mas não sou meu duplo: Não há um outro Lin como aquele lá; eu não o sou , ele não é a consciência que SOU.
Há a mente silenciosa e o silêncio do SER. Tal percebimento faz o chamado sábio.
Quando se olha a Lua minguante, a meio caminho de sua extinção, não se a deve olhar com uma lua cortada, mas inteira sob o escuro que parcialmente a cobre. Uma lição perfeita de consciência sob nosso nariz, por assim dizer.
Se você, intencionalmente, pode interferir em uma angústia – em uma disposição de ego – eliminando-a, pode, igualmente, eliminar seu “MIM”, bem como o de todos os seres humanos.
As pessoas que dizem “saber”, dão-se conta da imensidão?
Assim como a mão entende a luva, eu entendo a consciência.
O sofrimento foi meu acompanhante de viagem, é fato, mas dispensei-o por inócuo. Perdeu a validade quando me foi tirada a canga. Hoje, ele não é sequer um navio que jaza afundado.
Quando você se dá conta de que é um Ser que respira, que usa esse ar e nele está, tem a noção automática de que, afinal, se (você) é a respiração, não pode existir como entidade em si, distinta.
O homem passa a vida equilibrando a cabeça. Se você passa a vida suportando esse peso, saber-se algo outro que não esse corpo, a Consciência,por exemplo, não é,pelo menos,relaxante?
O mais importante é SER o não ser você.
Diz-se que perguntaram a Ramana Maharshi sobre sua partida(morte) e ele teria respondido: “Para onde mais poderia eu ir?”Ele, IIuminado, sabia, é claro, que sempre esteve em casa.Eu gosto, por mim, de pensar que, quando partir, serei relva. É só uma colocação. Sou, desde sempre, relva.
Transcenda o ego: feito isso, pergunte-se sobre reencarnação. Quem precisa reencarnar?
Não posso deixar de citá-lo. LÊ-se em” Dias de Grande Paz”: “Maharshi não se ocupou com teorias. Notáveis são as suas palavras: “Não há reencarnação. Não há ishwara(Deus Pessoal), não há nada; temos de SER somente.”(2)
“Por mais que você tenha se esforçado em construir uma vida segura que satisfaça sua projeção, ainda assim sua criação não se igualará, em qualidade e bênçãos, à vida que está se desdobrando sem intenção humana”. Tais palavras estão em um site, naodual.blogspot.com.br, atribuídas a Mooji. Faço a ressalva,”atribuídas”, porque prezo indicar as fontes de minhas citações e Mooji (3) é caminho de esclarecimento. A frase ”à vida que está se desdobrando sem intenção humana”, é tudo.Lança fora, como miragem, o ilusório e complexo filme mental, que é pura ficção, como, de resto, o cinema.
LIN DE VARGA
(1) poesia “O DUPLO”, poeta Ferreira Gullar. Livro “ALGUMA PARTE ALGUMA”
(2) Sadhu, Mouni, “Dias de Grande Paz, Vivência da mais alta Yoga”, Editora Pensamento, SP, Edição revista e anotada por Huberto Rohden, tradução de Leonides Doblins, capítulo XII, pg. 67
(3) Mooji, naodual.blogspot.com.br
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