Passageiro
Ah, agora que nada sou,
Posso me reinventar?
Em um choro explosivo,
completo,
abusivo, laico, desbundante, estrangeiro,
constrangedor, pleno?
Ou em um proceder exclusivo,
aberto,
certo, arcaico, relevante, inteiro,
violentador, ameno?
Ah, agora que nada sou,
Não é preciso mudar.
Basta ser na vida passageiro.
abril 25th, 2009 in
Poesias