Entrevistada: Débora Lamm (Atriz)
1- Você já foi analisada ?
Já. A iniciativa de procurar ser analisada,já mostra uma busca de autoconhecimento. Há cinco anos, faço Arteterapia.
2- De que forma isso influenciou sua vida (ou influencia)?
Ajuda a enfrentar situações importantes para mim e influencia no meu humor, para melhor, é claro.
3- Fale-nos um pouco de você:
Sou atriz e, em cena ou fora de cena, procuro sempre estudar, me informar e me reciclar.Já tive a felicidade de atuar nos três setores: tanto na TV, como no teatro e no cinema também. Estou estreando o filme “1972”, de ANA MARIA BAHIANA e José Emílio Rondeau e estou no programa CILADA, no Mult Show, com Bruno Mazzeo, às 6ª feiras. Na TV já fiz as novelas “UM ANJO CAIU DO CÉU”, “SABOR DA PAIXÃO” e “CELEBRIDADE”, na “TV GLOBO”, e no cinema já trabalhei com MURILO SALLES no filme “SEJA O QUE DEUS QUISER”. No teatro, o “TABLADO” é minha segunda casa.
4- Você diria que a analise foi uma pesquisa fundamental para sua vida?
É uma ótima oportunidade para se autoconhecer e, assim, lidar com mais serenidade consigo e com o mundo. Pra mim, isso é fundamental.
5- Havia alguma coisa não realizada e que você alcançou depois, ou em virtude da analise?
Encontrar as palavras sinceras e carinhosas para informar meus pais(de) que queria o meu próprio espaço, quando fui morar sozinha, pois saí cedo de casa e, aparentemente, não haveria motivos concretos para me afastar.
6- Como anda sua cabeça atualmente?
Sempre analisando o mundo, as pessoas que me rodeiam e, principalmente, a mim mesma. Sou muito ansiosa e, no momento, procuro respirar melhor, buscar paz interior.
Currículo
DÉBORA LAMM
ATRIZ
1999- Teatro: Peça “CONFISSÕES DE ADOLESCENTE”.
2000- TV- NOVELA ” UM ANJO CAIU DO CÉU”, TV globo;
2000- TEATRO- PEÇA ” A BRUXINHA QUE ERA BOA”, Teatro Tablado;
2001- CINEMA- FILME: ” SEJA O QUE DEUS QUISER”, de Murilo Salles;
2002- TV- NOVELA: ” SABOR DA PAIXÃO”, TV globo;
2002- CINEMA- Filme: “1972” de ANA MARIA BAHIANA;
2003- TV- NOVELA: “CELEBRIDADE”, TV globo.
Publicada Originalmente no Jornal PRANA do Rio de Janeiro, em Outubro de 2004